domingo, 10 de dezembro de 2017

" A Peregrina". Resumo.

 
"A PEREGRINA": RESUMO
 
Por: Wany Lopes
 
Wany Lopes e o livro A Peregrina. Natal de 2017.
                                    

 
Este livro é também da autoria de John Bunyan e traduzido por Eduardo Pereira Ferreira. A edição original foi lançada em 1684, seis anos após a publicação de " O Peregrino".
 
 
John sonhou com a mulher de Cristão, chamada Cristiana e seus quatro filhos. Eles moravam na cidade da Destruição. Cristiana não quis sair daquela cidade porque achava muito perigosa a viagem rumo à Cidade Celestial. Depois ela se arrepende e chama seus filhos para irem atrás de Cristão. Ela resolveu ir também porque recebera uma carta do Rei Jesus, toda perfumada e com letras de ouro.
 
O rei queria que ela seguisse o trjeto do marido. E todos morassem na Cidade Celestial, com júbilo e em paz para todo sempre.
 
Misericórdia era uma vizinha de Cristiana, que resolveu ir junto nessa aventura. Passaram por muitos perigos, mas tiveram também bons momentos. Apesar das dificuldades, Cristiana e Misericórdia continuam a viagem, rumo à Cidade Celestial. Chegam numa casa, cujo dono é Intérprete, onde Cristiana pede pousada para ela e os demais. Foram bem recebidos.
 
Intérprete tem uma boa conversa com Cristiana, e a tira de muitas dúvidas. Ensina-lhe como viver na presença do Rei Jesus. Que a pessoa tem que aprender a sofrer, sem murmurar nem reclamar. Cristiana aprendeu muito com Intérprete.
 
Chega a hora da Ceia, dão graças a Deus e comem ao som de música. Após a ceia, todos vão dormir. Intérprete manda Inocência pegar roupas brancas para as hospedes. Ficam lindas com essa roupagem.
 
Grande Coração recebe a ordem de levar as mulheres à casa Bela, seu próximo lugar de descanso. No caminho chegam ao lugar que Cristão deixara cair o seu fardo: ao pé da cruz. Ali todos louvaram a Deus.
 
Através de Grande Coração, Cristiana e os demais ficam sabendo tudo sobre o sacrifício de Jesus. E diz: " É verdade; me dá até um aperto no coração quando penso que ele teve de sangrar por mim. Ah, quanto amor! Ah, Senhor bendito! O Senhor merece ter-me, pois Ele me resgatou...".
 
Grande Coração diz a todos o que aconteceu com Cristão. E mostra-lhes a fonte da qual ele bebeu. Andam mais e chegam ao Morro da dificuldade.
 
Cristiana e Misericórdia reclamam da dificuldade de subir o Morro mas Grande Coração reanima-as.
 
Tiago, um dos filhos de Cristiana, também achou difícil a subida do morro, mas lembra-se de agradecer a Deus pela Sua ajuda.
 
Sentiram fome e Cristiana repartiu com todos o que ela havia ganhado de Intérprete. Chegaram num lugar onde Cristão quase vai na conversa de Desconfiança e Timorato, para que o mesmo voltasse. Neste lugar tinha uma grande placa com os dizeres:
 
"Cautela peregrinos,
Com a lingua e o coração;
Não seja este o sitio
De sua perdição."
 
 
Mais adiante avistaram leões, mas Grande Coração os defende dos mesmos.
 
Surge Ódio, que diz: " Este não é o seu caminho, tampouco passarão por aqui". Esse estava ali para matar mais peregrinos. Grande Coração reage, dizendo que todos vão passar sim. Atacou o gigante com a sua espada, forçando-o a recuar. Os peregrinos conseguiram continuar andando, sem nenhum arranhão.
 
Os peregrinos e Grande Coração chegam no Palácio Belo. O guia chama o dono, que logo o atendeu, abrindo-lhe a porta. Grande Coração tinha que ir até ali, cumprindo a ordem do seu senhor. Despede-se dizendo: "Cristiana, Misericórdia e meus bravos meninos: adeus!".
 
O porteiro quis saber quem eram e para onde iam. Cristiana diz que eram da Cidade da Destruição. "Sou viúva de Cristão; estes meninos são filhos dele". Ele conheceu Cristão. O porteiro então tocou o sino como era de costume nessas ocasiões. Surgiu uma das Virgens chamada Humildes, a qual foi avisar lá dentro que Cristiana e seus quatro filhos estavam à porta. Todos ficaram alegres. O dono deu-lhes boas-vindas.
 
Cristiana diz que não sabia se um dia iria seguir os passos do marido.
 
Há uma conversa entre Cristiana e Misericórdia. Os peregrinos ficaram uma semana no Palácio Belo. Lá eles conheceram um homem chamado Esperto. Ele tinha alguma educação e pretendia ser religioso. Ele gostou de Misericórdia, que era bela e atraente; ela era muito caridosa, fazia meias e roupas para os pobres. Ela não aceitou o amor de Esperto.
 
Mateus, filho de Cristiana, adoeceu, sendo tratado pelo dr. Destreza. Lembraram, principalmente Samuel, que era um dos quatro filhos de Cristiana, que Mateus havia comido uma fruta estragada. O dr. Destreza fala para Cristiana, que dê ao menino um purgante para que ele vomite. Foi com muito trabalho que o menino tomou o remédio. Mas tomou e ficou bom.
 
Prudência era catequista. Falou com Cristiana se ela aceitava o trabalho dela. Cristiana aceitou, então iniciou com Tiago que era o caçula. Prudência tem uma longa conversa com Tiago. Depois foi a vez de José, com o qual ela também conversa bastante. Em seguida foi a vez de Samuel, com quem teve também um diálogo. Por último foi Mateus. A catequista admirou-se da sabedoria dos meninos, e parabenizou Cristiana. Mateus também respondeu quase todas as perguntas de Prudência.
 
Completa um mês no Castelo Belo. Então falam aos donos da casa que já é hora de partirem. José lembra a mãe para garantir a ajuda de Grande Coração. Ela atendeu. Logo logo Grande Coração se prontificou a ajudar os peregrinos. Ele diz: " O Meu Senhor deu para cada um de vocês uma garrafa de vinho e também um pouco de trigo, duas romãs e alguns figos e passas para os meninos".
 
Retomaram a caminhada e seguiram para o Vale da Humilhação. Era um caminho difícil. Piedade diz que foi ali naquele lugar que Cristão encontrou o demônio apoliom, onde travaram uma grande luta.
 
Os peregrinos nesse vale puderam ver o quanto Cristão sofreu. Mas ele foi vitorioso e já gozava das delícias da Cidade Celestial.
 
O grupo caminhava conversando com o guia Grande Coração. Chegaram no lugar onde Cristão lutou. Puderam ainda ver os estilhaços dos dardos de apoliom. O demônio foi vencido. Viram também um monumento que registra a vitória de Cristão. Após o monumento já era o Vale da Sombra da Morte. Era um lugar esquisito e mal assombrado, mas não sentiram medo, porque estavam bem acompanhados.
 
Surgiu um demônio que apavorou a todos. Grande Coração procurava tranquilizá-los. Quando iam se confrontar, o demônio desapareceu, então se lembraram de Tiago 4:7, que diz: " Resisti ao diabo e ele fugirá de vós".
 
Conhecem Honesto e Temente, os quais desejam boa sorte aos peregrinos.
 
Grande Coração e Honesto conversam sobre a obediência a Deus, e como o cristão deve agir para agradá-lO.
 
Como estavam cansados, pararam numa casa cujo dono era Gaio. O Sr. Honesto fez boa referência do dono e do lugar. Foram bem recebidos. Havia lugar para todos. Fizeram as apresentações, jantaram, depois foram dormir.
 
Ficaram nessa casa mais de um mês, período em que Misericórdia foi dada por esposa a Mateus.
 
Misericórdia continuou fazendo capas e roupas para dar aos pobres. Na manhã seguinte Tiago leu o capítulo 53 de Isaías. O Sr. Honesto e Grande Coração falam sobre o texto lido. Continuaram a viagem, até chegarem na cidade chamada Vaidade, onde acontece a Feira das Vaidades.
 
Ficam hospedados na casa do Sr. Mnason, que recebeu muito bem os peregrinos. Conversam enquanto é preparada a Ceia. Foram dormir logo depois. Os peregrinos ficaram um bom tempo em casa de Mnason. Ele deu sua filha Graça por esposa a Samuel, e a Marta a José, filhos de Cristiana.
 
Os peregrinos ficaram conhecendo muitos dos bons homens da cidade. Chegam a hora dos peregrinos seguirem seu caminho. Receberam vários presentes, e o que era necessário para a viagem. Pediram a proteção do Rei, então se despediram.
 
Os peregrinos chegaram no local onde Fiel morreu. Seguiram conversando sobre ele e Cristão. Alcançaram a colina do Lucro. Seguindo caminho, logo chegaram ao prado do Atalho. Até que enfim os peregrinos alcançaram as Montanhas Aprazíveis, onde Cristão e Esperançoso se deleitaram com as delícias do lugar.
 
Deixando a montanha dos pastores, Grande Coração disse: " Este é o lugar onde Cristão encontrou com Desviado. Esse não ouvia nenhum conselho, era muito rebelde. Depois o grupo encontrou Valente, homem destemido e que sabia lutar contra o mal. Ele contou a todos como foi a recepção que Cristão teve na morada do Senhor.
 
Chegam ao Solo Enfeitiçado, onde deixa o homem sonolento. A terra era toda coberta de sarças e espinheiros. Os homens lá andavam armados, pois era um lugar muito perigoso. Encontraram uma pousada. Era um lugar bom, aparentemente. Tinha o nome de Amigo Ocioso. Nesse lugar não se descansava de verdade.
 
O grupo chega finalmente à entrada da Cidade Celestial, onde o sol brilha noite e dia. Estavam cansados e pararam então na Desposada. Tudo ali: os pomares, os vinhedos, etc., pertenciam ao Rei da Terra Celestial. Os peregrinos foram bem tratados lá. A terra era franqueada aos peregrinos, tinham permissão para usarem qualquer coisa.
 
Chega a notícia que mais e mais peregrinos vinham pelo caminho, por isso muitos Seres Resplandecentes surgiram. Vinham para consolá-los pelas aflições que passavam.
 
Os peregrinos, enquanto caminhavam, iam-se deleitando com as visões daquele lindo lugar.
 
Nessa terra nada ouviam, nada sentiam, nada provavam que lhes fosse repugnante ao estômago ou `a mente. Mas quando provaram a água do rio que tinham de atravessar, acharam um gosto amargo, que logo se tornava doce.
 
Os filhos da cidade entravam pelos jardins do Rei, colhiam flores para fazer ramalhetes de presente aos peregrinos. Com os aromas do Nardo, Cálamo e outros perfumavam os aposentos dos peregrinos.
 
Chega uma carta da Cidade Celestial, convidando Cristiana para ir para lá. O Mestre deu-lhe o prazo de 10 dias. Ela contou tudo ao guia Grande Coração, que a instruiu o que teria que fazer. Ele a orienta e diz que vai com os demais, acompanhá-la até a margem do rio. Cristiana despede dos seus filhos, abençoando-lhes.
 
Chegou o dia da partida de Cristiana. Muitos queriam vê-la partir. Ela entrou no rio com um aceno de adeus a todos. Suas últimas palavras foram: " Venho, Senhor, para estar contigo e Te bendizer!"
 
Os filhos de Cristiana e seus amigos voltaram para as suas casas. Ela desapareceu nas nuvens. Ela entrou pelo portão e foi recebida com alegria, como aconteceu com Cristão. Esses que estavam do outro lado do rio eram mensageiros do Rei.
 
 
O Sr. Hesitante, o Sr. Desesperança e o Sr. Valente-pela-Verdade, também receberam mensagem do Mestre para ir para a Cidade Celestial. Todos agradeceram a quem os ajudou, deixando os seus pertences a cada um. Chegou a vez do Sr. Firme atravessar o rio. Ele foi com muita segurança e paz. Falava palavras de encorajamento aos que estavam à beira do rio. As suas últimas palavras foram: "Leva-me, pois venho para Ti!" Não mais foi visto.
 
Que maravilha! Os mensageiros do Rei receberam os peregrinos do outro lado do rio, com músicas festivas.
 
Caro (a) internauta, que nós estejamos preparados para atravessar o rio (a morte), que sejamos abençoados pelo Rei Jesus! Amém!